Publicado em 03/01/2019
Doença decorrente também é bastante desconhecida e pode impossibilitar portadores de andar
Quando era criança, a estudante de Teologia Erika Grace Piva Archanjo, hoje com 31 anos, tropeçava e caía com frequência, acidentes que ela e sua família atribuíam a algum problema ortopédico. Ela nunca foi ao médico por causa disso. Só fez isso, aos 25 anos, depois que sentiu fraqueza nas pernas e percebeu que para se levantar, após se abaixar, precisava apoiar as mãos no chão.
O diagnóstico só veio um ano depois, quando seu primeiro filho tinha um ano: Erika sofria de paraparesia espástica tropical, que, ao longo do tempo, vai paralisando e incapacitando as pessoas.
É uma doença pouco conhecida, causada por um vírus também pouco famoso, o vírus linfotrópico de células-T humanas (HTLV-1, da sigla em inglês para human T-cell lymphotropic vírus), do qual o Brasil é um dos campeões mundiais em número absoluto de portadores, com pelo menos 800 mil pessoas infectadas - número que pode chegar a 2,5 milhões, dependendo da fonte. No mundo, estima-se algo entre 10 e 15 milhões de portadores.
Ele faz parte da família dos retrovírus humanos (Retroviridae) - foi o primeiro desse grupo a ser descoberto, em 1980 - a mesma do seu primo mais popular, o HIV, causador da aids.
"Ele se integra no nosso DNA e pode ser transmitido", explica Jorge Casseb, médico do Ambulatório de HTLV e professor do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP).
Sintomas e consequências
Normalmente, o vírus fica em repouso, integrado ao DNA dos seus portadores. Mas em 5 a 10% das pessoas infectadas, ele pode causar duas doenças: a própria mielopatia associada ao HTLV-1 ou paraparesia espástica tropical (HAM/TSP, do nome em inglês HTLV-1-associated mielopathy/tropical spastic paraparesis), e a leucemia linfoma de células T do adulto (ATLL - adult T-cell leukemia/lymphoma), um tipo de câncer do sangue bastante agressivo, que leva o paciente à morte em dois anos.
"Com o tempo, o paciente pode ficar incapacitado de andar", diz Adele Caterino de Araujo, pesquisadora científica do Centro de Imunologia, do Instituto Adolfo Lutz.
"Ao longo do tempo, podem surgir sintomas como lombalgia (dor lombar), fadiga, disfunção urinária e sexual (disfunção erétil, perda da libido), cãibras, constipação intestinal, mialgia (dor muscular), além de uveítes (inflamação nos olhos), dermatites e de ordem emocional, como ansiedade e depressão."
Continuar lendo:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/01/03/o-que-e-o-htlv-1-virus-pouco-conhecido-que-atinge-mais-de-800-mil-brasileiros.ghtml
Evento gratuito promovido pela Secretaria de Assistência Social de Irati traz lazer e interação social para a população idosa da cidade.
Publicado em: 26/06/2023
Em 2023, Irati será pioneira no estado ao receber a primeira Cidade do Idoso do Paraná, um complexo social dedicado ao bem-estar e à qualidade de vida da terceira idade.
Publicado em: 26/06/2023
A 4ª edição do evento 'Queijos e Vinhos Para Elas' fortaleceu a força feminina no associativismo. Com degustações, palestras inspiradoras e networking, o encontro reuniu 400 participantes e deixou uma marca indelével na comunidade feminina local.
Publicado em: 25/06/2023
Equipes trabalham para restabelecer funcionamento da unidade. Previsão é abastecimento volte durante madrugada de segunda-feira (26), de forma gradativa.
Publicado em: 25/06/2023
Publicado em: 07/03/2022
Publicado em: 07/03/2022
Publicado em: 24/02/2022
Publicado em: 24/02/2022
Publicado em: 24/02/2022
Publicado em: 18/02/2022
Publicado em: 03/01/2022
Publicado em: 14/12/2021